quinta-feira, 15 de julho de 2010

PARAÍSO AO FIM DA TARDE


A tarde caía silenciosamente e o sol, que antes havia dado a graça dos seus primeiros raios, agora escondia-se vagarosamente atrás de uma montanha imponente que se colocava ao norte de onde eu estava.


Eram ligeiros minutos que na contradição do tempo pareciam levar-me para uma outra dimensão. Era Julho. Inicio da estação fria. A brisa delicada tocava as folhas que farfalhavam no fundo alaranjado e que aos poucos ia cedendo à sua aquarela as cores do negro manto da noite.


Lá de longe, as estrelas cintilavam indicando o fim de um dia corriqueiro, mas que o meu coração inquieto teimava em não deixar passar despercebido em seu simples detalhes.


A vida parecia encontrar seu rumo, seu caminho perfeito. Não havia preocupações com o futuro, nem com o presente, nem com o passado. Apenas viver, e sentir em cada parte do meu corpo o compasso embalado das batidas do meu coração. Apenas por um instante, o meu coração respirava em paz!

Créditos da imagem à Fer.Ribeiro.

2 comentários:

  1. -Enquanto lia lembrava de nossa conversa de ontem no onibus.
    Tudo Feliz e Perfeito.
    "Apenas viver, e sentir em cada parte do meu corpo o compasso embalado das batidas do meu coração. Apenas por um instante, o meu coração respirava em paz!"
    Tocou profundamentee,!

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  2. Que bom que você gostou,Ni! A vida às vezes parece passar tão depressa que a gente não olha os pequenos detalhes, os pequenos momentos perfeitos, não é mesmo?

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